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13 fevereiro 2007


POLICARBONATO


Novas medidas otimizam as chapas


Única produtora brasileira de policarbonato e também de chapas compactas dessa resina, a Policarbonatos do Brasil anunciou o lançamento de novos formatos de chapas. Já estão à disposição dos usuários peças com 3 metros de comprimento por larguras de 1,22 m; 1,53 m; 1,65 e 1,86 m, nas cores cristal, branco opal, bronze, fumê, azul e verde. A maior variedade de dimensões pretende reduzir o custo das obras, evitando desperdício de material.Para o fabricante, a principal vantagem do produto é sua flexibilidade. As chapas de policarbonato podem ser curvadas em até 90º, possibilitando o uso em projetos arredondados, caso, por exemplo, da Ópera de Arame, em Curitiba-PR. Também contam a favor do policarbonato a transparência, a leveza e a alta resistência ao impacto. Comparado ao vidro, o PC é 50% mais leve e 250 vezes mais resistente. De acordo com as necessidades do cliente, as chapas podem ser protegidas contra os raios UV, de um lado só ou de ambos.Nas estimativas do gerente de vendas Hélio W. Teixeira, a demanda de chapas aumentou cerca de 40% no primeiro trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período de 1999, e, em sua opinião, o mercado tende a permanecer aquecido o ano inteiro, puxado principalmente pela construção civil, setor responsável por 60% das vendas. Os outros 40% se dividem entre os segmentos industrial, de comunicação visual, transporte, segurança e blindagem.“Os novos produtos devem aumentar nossa participação nos mercados interno e externo”, confia o gerente de vendas. Como não havia disponibilidade local de chapas nas novas medidas, os usuários as importavam. A intenção do gerente é ampliar o mercado nesse nicho. Nas contas de Teixeira, a Policarbonatos ficou com 51% do mercado de chapas compactas no ano passado, quando as vendas domésticas atingiram 700 t e as exportações, para a América Latina e Europa, representaram 10% desse volume. Para 2000, ele estima crescimento de 30% nas vendas.Atualmente, a capacidade instalada atinge 3 mil t de chapas/ano, mas a produção efetiva não chega a 50%, informa o gerente. Mas os novos produtos devem reverter esse quadro. Para colocá-los em linha, a empresa investiu ao redor de US$ 1 milhão em equipamentos e pessoal.A Policarbonatos do Brasil também é a única produtora sul-americana da resina policarbonato. Com o mix atual, sua capacidade chega em 13.500 t, mas o limite beira as 15 mil, volume estimado da demanda brasileira. Para o diretor Franciso Catalan, a empresa deve polimerizar 13.500 t neste ano, das quais metade destinadas ao mercado externo.De acordo com Catalan, a maior parte da resina comercializada pela empresa entra na formulação de compostos, empregados principalmente na indústria automobilística. Embora em franca ascensão, o mercado de CDs e DVDs ainda é cativo de fornecedores estrangeiros, visto que a Policarbonatos não dispõe de grades para essa aplicação que requer variedade grau ótico de altíssima pureza. Só esse mercado absorve anualmente cerca de 3 mil t da resina.“A produção do grau CD exige unidade dedicada, para evitar contaminação com pesos moleculares diferentes”, explica Catalan. A empresa estuda em conjunto com a Idemitsu, detentora da tecnologia, meios para minimizar esse risco e usar a fábrica já existente. Não há intenção de investir em outra fábrica, principalmente porque o grupo Mariani, controlador da empresa, decidiu sair da área petroquímica e anunciou a intenção de se desfazer tanto da Policarbonatos quanto da Proppet, sua fábrica de PET também em Camaçari-BA.