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14 outubro 2006

||| O uso do Policarbonato no mobiliário urbano |||

Mobiliário urbano

Prefeituras municipais estão cada vez mais preocupadas com os objetos públicos que integram a paisagem urbana


Edição 62

Bancas de revistas ganham importância
com designs mais arrojados e modernos


O mobiliário urbano forma, com o mobiliário escolar, um grande grupo de produtos que trazem sérias preocupações para as prefeituras. São materiais de elevado custo, que estão diretamente ligados ao conforto e segurança do cidadão.

Como não poderia deixar de ser, passam a interessar diretamente às empresas que atuam nos setores, que se esmeram no atendimento aos municípios. Particularmente, porque na nova economia globalizada só continuam no mercado as organizações mais eficazes, que cumprem com maior determinação o tripé qualidade, preço, atendimento.



Objetos devem ser capazes de se
integrar à paisagem urbana



No Especial deste mês, a revista Cidades do Brasil traz aos leitores os conceitos que regem os setores, novidades e informações para consumo, principalmente, pelos gestores municipais.

Hoje em dia quando o urbanismo é uma prática multidisciplinar e a cidade uma estrutura altamente complexa, é muito importante pensar que toda vez que são incorporados novos objetos ao espaço público, eles devem ser capazes de se integrar positivamente à paisagem urbana. Isto é, serem aptos a contribuir para qualificar o espaço introduzindo uma clara idéia de ordem, com forte conteúdo estético.

O arquiteto Jorge Mario Jáuregui ressalta que “eficiência no desempenho das suas funções reais e simbólicas, adequação climática e cultural, bem como facilidade de leitura, são os aspectos básicos do que chamamos de mobiliário urbano. Designação que engloba desde objetos ‘habitáveis’ ou micro arquiteturas (tais como abrigos de ônibus, banheiros públicos, quiosques, cabines de segurança) até tratamento de calçadas, placas de sinalização, relógios públicos e outros”.

Visto deste ângulo, a definição de um conjunto de elementos de mobiliário urbano para a cidade é uma parte componente do desenho urbano.

Jáuregui destaca que “hoje, a cultura do espaço urbano exige, quando se pensa em espaço público, que a introdução de qualquer novo elemento ou o redesenho dos existentes, contemple a complexidade do fato urbano. As novas exigências de conforto no uso da cidade devem estar baseadas numa também nova interpretação de três fatores básicos: a racionalidade, a emotividade e a funcionalidade”.



O mobiliário urbano pode contribuir
para revelar identidade da cidade



Por isso o projeto do mobiliário urbano para uma cidade é uma oportunidade de contribuir significativamente para a afirmação de sua identidade.

Assim, o projeto para o Rio de Janeiro (constituir uma família coerente de elementos), a proposta formal dos objetos (busca da síntese da forma e resposta às características climáticas e culturais) e o nível técnico das soluções elaboradas, estabelecem a base do desenho do arquiteto Jáuregui, que venceu a licitação do mobiliário urbano para a zona sul do Rio.

Mais de 8,5 mil equipamentos em Curitiba
Com investimentos da ordem de US$ 15 milhões, a Clear Channel Adshel - divisão de mobiliário urbano da Clear Channel Worldwide, entrou oficialmente no mercado curitibano em 2003. Considerada a maior no segmento de publicidade exterior no mundo, a empresa assinou um contrato com a Prefeitura Municipal de Curitiba para implementar o novo mobiliário urbano na cidade.

De acordo com a Clear Channel, depois do Rio de Janeiro, Curitiba é o principal mercado de atuação da multinacional no país. Segundo o presidente da empresa no Brasil, Emílio Medina, os índices de desenvolvimento apresentados pela cidade fizeram com que a empresa voltasse suas atividades para o Paraná. Na opinião do presidente, além de apresentar uma taxa de alfabetização de 94,5% e um PIB per capita de R$ 9.137,00, Curitiba é uma das capitais brasileiras com maior potencial de crescimento.



Arquiteto Manoel Coelho
desenvolveu equipamentos exclusivos



Durante 20 anos, a empresa é a responsável pela concepção, desenvolvimento, fabricação, instalação, manutenção, limpeza e conservação de abrigos de ônibus e táxis, bancas de jornal, lixeiras, quiosques, totens informativos, relógios eletrônicos, entre outros, totalizando mais de 8,5 mil equipamentos com e sem publicidade. Em troca, poderá comercializar os espaços publicitários existentes em parte deste mobiliário.

Com o intuito de adequar o design e a funcionalidade das peças às características de Curitiba, a Clear Channel contratou o arquiteto Manoel Coelho para desenvolver equipamentos exclusivos para o mobiliário em toda a cidade. A empresa procurou um profissional com identificação com a cidade para propor uma solução integrada à paisagem de Curitiba.

Ponto de ônibus no Rio de Janeiro,
com mais segurança e conforto para os usuários


De acordo com Emílio Medina, a empresa atingiu em 2004 um faturamento duas vezes maior do que os números obtidos pela empresa em todo o ano de 2003. Ele explica que os anunciantes podem obter muitas vantagens ao veicular suas campanhas no mobiliário urbano. Trata-se de um veículo limpo, que deixa os produtos próximos ao consumidor, sendo de grande utilidade pública.



O relógio que anuncia as horas,
ao mesmo tempo, expõe o produto



Tal fato pode ser observado em cada uma das peças: ao mesmo tempo em que anuncia as horas, o relógio da Clear Channel expõe o produto, por exemplo. Os abrigos de ônibus, por sua vez, protegem as pessoas e apresentam os últimos lançamentos do mercado.

Inversão da
lógica convencional

As estações viárias de transferência desenhadas por Marcelo Barbosa e Jupira Corbucci compõem o sistema de transporte público integrado do município de São Paulo. Criadas para ocupar os corredores (agora chamados de Passa-Rápido), as estações são estruturadas por dois pórticos paralelos, cada qual formado por uma linha curva contínua.

O sistema estrutural das plataformas inverte a lógica convencional das paradas de ônibus, criadas a partir de cortes transversais. Vencedor de concurso fechado do qual participaram outros cinco escritórios locais, o projeto propõe estações de transferência com dez tamanhos, a partir de um desenho básico. Segundo Barbosa, era o único, entre os concorrentes, que não partia da multiplicação de pequenos pontos de ônibus.

“Na maioria dos casos, estão previstas grandes plataformas: não faz sentido multiplicar pequenas estruturas”, relata o arquiteto. Outro ponto favorável ao projeto é a instalação em vias inclinadas: se fossem modulares, acabariam criando um indesejável escalonamento da cobertura.

Além dos corredores, existe a possibilidade de implantar as estações em passeio público, por isso não é interessante que elas tenham “uma fachada” impedindo a visão. Para reduzir ao máximo a interferência urbana, os autores inverteram o processo de criação de paradas de ônibus, geralmente projetadas a partir de cortes transversais.



Estações paulistas são estruturadas
por dois pórticos paralelos



O desenho adotado utiliza dois pórticos longitudinais, cada um formado por uma viga metálica calandrada, com 22 centímetros de espessura, apoiados em delgados pilares centrais de seção circular, com nove centímetros de diâmetro. Os pórticos são travados na cobertura por terças metálicas. No memorial apresentado pela equipe, a curvatura é justificada por aproximar-se da “estética automobilística“.

O acesso de pedestres ocorre pelas laterais, através de pequena rampa. A plataforma é sempre fechada por guarda-corpos em um dos lados, enquanto o oposto é utilizado para embarque de passageiros. Por isso, existem, no mínimo, duas plataformas (em mesmo alinhamento) em cada estação de transferência, cada qual servindo um sentido de tráfego.

Dessa forma, diminui o espaço físico que as atuais estações ocupam nas vias públicas. Os ônibus, nesse caso, terão as portas invertidas, uma vez que o acesso será à esquerda, do mesmo lado do motorista.

Sob o viaduto Martinho Prado, plataformas da parada INSS
contrastam diversos momentos da capital paulista


Há certo simbolismo nas imagens da estação da avenida 9 de julho: criada em 1941, a avenida representou o progresso paulistano. Ali, a partir de então, se sobrepuseram diversas intervenções, públicas e privadas, para o bem ou para o mal.

Com suas estações, Barbosa e Corbucci agora convivem, entre outros, com Prestes Maia e Uchoa Cintra, Vilanova Artigas, Croce Aflalo & Gasperini e Lina Bo Bardi.

Linha Fugê
Atendendo a prefeituras de todo o país, a Goloni Imobiliário Urbano, de São José do Rio Preto, é especia-
lizada em produtos destinados à formação, conservação e preservação de praças, jardins e parques municipais.

Entre os vários modelos que produz estão as peças da linha Premium, composta por abrigos para passageiros em pontos de ônibus, confeccionados em concreto, tubo de aço galvanizado de 3” ou aço carbono e cobertura em policarbonato.Também têm destaque os modelos de lixeiras de concreto vibrado e envernizado ou em fibra de vidro, com tubos de aço galvanizado de 2”. Ainda confecciona diversos tipos de bancos para praças, em madeira tratada, ferro fundido e concreto.



Um novo design europeu está chegando
para as cidades brasileiras



A Goloni disponibiliza também opções em floreiras de concreto vibrado e envernizado e de fibra de vidro, protetores de árvores feitos de chapa expandida, guardasol e cadeiras confeccionadas em fibra de vidro, entre outros produtos.

Completando seu rol de produtos, está introduzindo com exclusividade no mercado nacional a linha Fugê, com novo design europeu - que traz traços arrojados e inovadores -desenvolvido pela Faculdade de Arquitetura de Barcelona.