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29 janeiro 2007

Proteção da sub-cobertura

MAIS UMA PROTEÇÃO PARA A COBERTURA


Dispensou a impermeabilização da cobertura porque havia um telhado sobre ela ou simplesmente não havia laje? O ideal, nesses dois casos, é usar a sub cobertura. “Ela é um sistema complementar ”, define a engenheira Lilian Gelio, da Dryko, de Guarulhos, SP, “e funciona como barreira extra para a água que se infiltrar pelas telhas ”. Também bloqueia insetos e atenua ruídos externos. Pode ser de polietileno ex- pandido, não-tecido de polietileno, papel aluminizado ou massa asfáltica. Quem define o melhor tipo para o seu caso é o engenheiro ou o telhadista, pois cada modelo oferece uma qualidade específica. Outra recomendação: deixe espaço de 2 a 3 cm entre a subcobertura e o forro para se formarem colchões de ar que melhoram o isolamento térmico.

TIRA–DÚVIDAS

A impermeabilização pede manutenção?
Depende do sistema utilizado. Se você optou por emulsão acrílica, os especialistas recomendam três novas demãos do produto a cada três anos. Como esse produto fica exposto (sem argamassa de proteção mecânica), a reaplicação não exige quebra-quebra. Já no caso das mantas e das demais membranas, só haverá conserto se aparecer algum problema.Como quase todos os outros sistemas ficam sob a argamassa, fique de olho nela – aparecendo trincas ou desgastes, reforce-a. “Mas, se houver vazamentos, é melhor remover tudo e realizar o serviço novamente ”, aconselha o engenheiro civil Danilo Oliveira, da Sika, de São Paulo.

Como posso proteger o telhado?
Além das mantas e subcoberturas, existem os hidro-repelentes, que podem ser passados diretamente sobre as telhas. “São substâncias à base de silicone, que impedem que a cerâmica absorva água”, explica o engenheiro civil Daniel Wertheimer, da Viapol, de São Paulo. Eles não evitam as goteiras, mas protegem a telha contra o bolor.

Vou colocar cerâmica na laje. Mesmo assim, preciso de impermeabilização?
Sim, respondem, em coro, os especialistas da área. “Apesar de terem baixa absorção de água, cerâmica e rejunte não impermeabilizam a superfície ”, explica o engenheiro civil Marcelo Ming, da Lwart, de Lençóis Paulista, SP. Aliás, não há revestimento que substitua essa proteção. Quanto ao sistema mais adequado, a regra se mantém. Expostas às intempéries, essas estruturas são altamente sujeitas a fissuras, uma vez que seus materiais ficam à mercê das mudanças de temperatura e sofrem dilatação constantemente.Os melhores produtos, nesses casos, são os flexíveis – mantas e membranas –, pois eles suportam esse vai-e-vem sem se romper.


Colaboração: Revista Arquitetura & Construção